domingo, 25 de janeiro de 2015

Injeção Eletrônica: UCE(ECU) – Unidade de comando eletrônico.


É o mais importante componente do sistema de Injeção eletrônica, por muitos chamada de cérebro, pois recebe as informações proveniente dos sensores; analisa, compara à parâmetros pré estabelecidos e finalmente, comanda os atuadores para manter o motor em funcionamento sob qualquer condição climática. E acima de tudo, com a melhor eficiência possível.
Basicamente trata-se de um microprocessador que possui duas memórias importantes para o sistema, a memória RAM e a EPROM.
RAM – Random Access Memory/Mémoria de Acesso Aleatório: É uma memória volátil, aqui toda as informações dos sensores e o código de falhas são armazenados. Atualmente só pode ser apagado através do equipamento de diagnóstico, o conhecido Scanner. Via scanner também se obtém acesso ao código de falhas ou via código lampejante.
  • EPROM – Erasable Programmable Ready Only Memory/Memória Apagável e Programável Só para Leitura: É uma memória não-volátil, nela constam os mapas de injeção do veículo, os parâmetros pré estabelecidos, curvas características bem como os algoritmos de comando de ação da central. Esses parâmetros, mapas e curvas podem ser modificados para alterar o desempenho do veículo.


Como a ECU trabalha:
O sistema de injeção pode ser esquematizado em três partes, os sinais de entrada, processamentos dos sinais e ossinais de comando para os atuadores.
Os sinais de entrada são os captados pelos sensores, são sinais analógicos que variam entre 0 e 5 volts, tensão essa que é estável devido ao regulador de tensão da ECU. Esses sinais não podem ser analisados da forma que saem dos sensores, a ECU só “entende” sinais digitais(010110 – números binários), desta forma um sinal de 0volt ou 5volts é convertido em um sinal digital de 8bits(256 combinações). Para isso, as informações passam pelo Conversor A/D(Analógico/Digital) e logo após são comparadas ao mapa de injeção presente na memória EPROM da central, a partir daí a central compreende a necessidade do motorista e determina os sinais de comando para os atuadores, por exemplo, a quantidade de tempo que os bicos injetores ficaram abertos; o tempo de ignição, enchimento dos cilindros e o torque desejado pelo motorista. Após todo o processamento, a tensão é enviada aos atuadores e estes mantém o motor em funcionamento.

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